Qual a origem do brigadeiro?
Racionamento em tempo de guerra e o sufrágio feminino ajudaram a popularizar o docinho, cujo nome seria uma homenagem ao brigadeiro da Força Aérea Eduardo Gomes
A arte da culinária é incrível, ela nos dá inúmeras possibilidades de criação, além de proporcionar alimentos pra lá de deliciosos. Não dá para definir a quantidade exata, mas atualmente existem vários pratos culinários incríveis que já foram inventados, a maior parte deles caiu no gosto popular e são um verdadeiro sucesso.
Muitas pessoas amam doces e um dos mais populares aqui no Brasil, é sem dúvida alguma o brigadeiro que está presente em todas as festas, até porque festa sem brigadeiro, não é festa, não é mesmo? Afinal de contas, você sabe como surgiu esse delicioso doce? Não? Então continua conosco, pois iremos explicar agora mesmo.
Origem do Nome
Bom, nem sempre o nome brigadeiro estava totalmente ligado ao doce, isso porque o termo é usado desde 1667 para um posto existente nas forças armadas e forças de segurança de diversos países. O termo surgiu na França, quando o general Turenne estabeleceu a brigada como unidade militar permanente no exército Francês. O posto era oficialmente designado como “Brigadeiro dos Exércitos do Rei”.
A passagem para o posto de brigadeiro acabou tornando-se obrigatória para os coronéis, antes que eles atingissem a categoria de oficial general. Os brigadeiros podiam comandar uma brigada que era composta por dois ou três regimentos, ou até mesmo comandar um único regimento. Aos poucos, o posto começou a ser espalhado para os outros países do mundo.
As mulheres começaram a se unir pela igualdade de voto no século 19. Os esforços de entidades sufragistas, como a Federação Brasileira Pelo Progresso Feminino, liderada pela cientista, futura delegada da ONU, e política Bertha Lutz, ganharam força quando as mulheres conquistaram o direito de voto na Europa e nos Estados Unidos. Após décadas de luta, as brasileiras puderam votar em 1932.
No entanto, havia restrições: apenas as casadas que tinham permissão do marido, solteiras que recebiam seus próprios salários e viúvas podiam para votar. Isso afetou a participação política das mulheres.
Como observa o Oxford Human Rights Hub, entidade internacional de direitos humanos, “a extensão do voto às mulheres no Brasil era uma maneira de incluí-las na esfera pública, garantindo ao mesmo tempo que a esfera privada não sofresse nenhuma perda”. Graças aos esforços contínuos na luta pela igualdade, o voto tornou-se obrigatório nos país para todos entre 1945 e 1946.
Naquela época, foi formada a União Democrática Nacional (UDN), que se opunha ao regime populista de Getúlio Vargas, no final do Estado Novo.
O primeiro candidato à presidência do novo partido foi Eduardo Gomes. Mas antes de sua candidatura, já era famoso no Brasil. Conhecido como “o Brigadeiro”, ele participou de um movimento liderado por tenentes que defendiam reformas sociais.
Em julho de 1922, um grupo liderou uma revolta no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. Quase todos foram mortos a tiros na praia, exceto Gomes e Antônio de Siqueira Campos